terça-feira, 30 de junho de 2009

A Máquina misteriosa (parte 1)

Tá pronto! Tá pronto! Dr .Danbury, tá pronto! A gente não sabia o que ia acontecer mas no fim das contas tudo isso significava que aquele trabalho todo tinha chegado em algum lugar. Enquanto isso nós, eu o Dr. e Jonas (um garoto um pouco mais novo que eu), pensavamos o que ia ser feito daquele maravilhoso bu.... aquele bluai.... Era tão magnífico que nao tinha nome, não saia da boca, eu que tava ali justamente pra isso não conseguia pensar num nomezinho legal e criativo praquele troço bonito. Anda meninos, vamos cobrir isso antes que alguém veja! É importantíssimo que tudo continue em segredo! Quando o Dr. (que era um homem nem tão mais velho, mas com a cabeça já branca) disse isso, eu fiquei com uma baita pena de ter que esconder uma coisa tão bonita.
Depois de esconder tudo direitinho, a gente foi comer na cozinha, como de costume. Não sei se o Dr. já tinha pensado em tudo, mas coincidiu de o lanche estar especialmente especial. Tinha pão fresco, mortadela importada, suco de laranja e até queijo amarelo. Mas não era só a comida que estava gostosa, aquele lugar era muito bom também, tinha um bem estar ali sempre presente. O Dr. tinha construído cada coisa ali, das paredes até liquificador. Usou todo o dinheiro que tinha ganho da família inventando coisas.

terça-feira, 9 de junho de 2009

ódiozinho

sintomaticoeprofano,
eufaloechamotodosossantosparadizerpravocêquenaovoumaistequerer
enemescutarporquevocemeesqueceu entaovaiemboraagoraenuncamais
aparecênaminhafrente.

vê se você entende

fazendo contato contigo

fazendo rima comigo

andando na linha do tipo que nunca lê,

vou pra frente caminhando, sempre em mente

o que a gente sente quando vê e entende

alguém que acredita numas coisa que nem a gente.

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Esse é um texto Sensorial ou Medicina


Anteontem (terça-feira), eu senti uma dor de garganta. Como aqui em casa tá tudo meio vazio (acho que pelas idades, minha e da minha mãe) fui ver no clássico armário de remédios o que tinha lá pra resolver o meu problema. Chegando lá não tinha quase nada indicado para mim. Olhei, olhei e só encontrei o trimedal. Pensei: “1 é pouco, 2 é bom e três é coristina!”. Trimedal deve ser pelo mesmo raciocínio. Tomei e fui dormir. Eu sabia que tava doente por outros motivos, mas fato é que na hora o que se pode fazer né?
Acordei e ainda tava sentindo aquela dor horrível na hora de engolir. Segui no trimedal e fui pra faculdade. Chegando lá, dei as caras na aula e fui pro D.A.. Rolou um sentimento de culpa, mas tudo bem eu tava me garantindo no trimedal. Terminada a aula voltei dirigindo pro rio já sobre o efeito do D.A. e do tão confiado trimedal. Eu tava mal e achei que tava na hora de usar essas drogas do jeito certo. Minha irmã é médica, e com certeza ela ia saber qual a droga certa para acabar com essa coisa chata que é a dor de graganta.
Cara, dor de garganta é a coisa mais chata do mundo pra mim, é aquela doença que te faz sentir dor no momento mais sagrado, o comer. Eu tava louco de fome não tinha almoçado ainda, mas tava evitando porque doia. Liguei pra minha irmã já destruído e descrente da vida. Ela me falou com a maior tranquilidade: “toma cataflan!”. Eu cheguei em casa e foi a primeira e melhor coisa que eu fiz em 40 minutos eu tava bem! Resolvi finalmente comer porque afinal de contas, essas drogas são fortes e não devem ser consumidas de estômago vazio. Dormi. Quando acordei, lá veio ela (a dor) de novo, não tive dúvidas: cataflan! E deu certo de novo! O mais engraçado é que eu liguei para minha irmã e ela me respondeu com a maior naturalidade: “Vai tomando de 8 em 8 horas até melhorar.”
Eu perdido que sou fiquei matutando: ““olha como são as coisas né, eu to aqui com dor de garganta, aí vem alguém que me diz: “toma cataflan (que alias tem um nome: diclofenaco potássico) até você ficar bom”. Imagina se chega alguém e diz: Aaaah fuma um baseado até você relaxar… Ou então: Olha só toma aqui essa balinha 2 vezes ao dia até curar a sua depressão””. Tudo bem nem todo mundo pensa isso, mas tudo foi conspirando para que eu pensasse também. Até porque depois me ocorreu a dúvida da pastilha benalet. A pastilha que é feita de uma química pra melhorar a garganta, o cataflan já tinha melhorado ela, foi aí que eu pensei: “bom nem sempre é a boa misturar drogas” e liguei pra minha irmã de novo pra perguntar: “eaí pode?”, no que ela respondeu: “claro!”.
Agora é quinta de manhã ainda eu acabei de tomar o cataflan, suei, tô sem dor, não sei se ela vai voltar depois do efeito, mas o que eu sei é que eu to sentindo coisas além de anesthesia na garganta e isso tudo é muito evoluido, seja para se tomar uma descarga de serotonina, para asisstir a uma comédia ou para curar uma dor de garganta.

terça-feira, 2 de junho de 2009

sempre que dá vontade eu escrevo

sempre que dá vontade eu escrevo.
sempre que dá
sento aqui e vou embora.
Sento aqui.

Silva é aqui no centro
silva é

Salto bem longe,
solto do ônibus
vou em frente procurando uma história.
Barulho, barulho,
vem pra cá, se concentra
e bota pra fora.