sábado, 20 de fevereiro de 2010

a ponta do infinito

to aqui na ponta do infinito
e peço, com satisfação,
um reforço uma mão.
Pra, então contar a história
desse fim de tudo.
o início dessa carência atual,
vem da busca, nada contratual
de um estado de necessidade
calamitosa.
A vida foi andando
eu tentando vi tudo.
Mas ai, passa aquela gostosa
perdi de vista a vida.
andei e achei
tava perto do fim da prosa.
Vi o azul do céu de lá
era mei fei.
pensei, pensei pensei
quando por acaso encontrei
um show de uns cara véi.
subiro no palco, cantaro, bebero,
choraro.
ali mesmo se drogaro, enlouquecero
e um pouquinho depois morrero.
e com os meu botões pensei:
esse suberam viver.
mais adiante passei
por um monte de mato
a máfia virgem, e os mata diabo
apontando pra lá
a ponta do infinito.
e agora to eu cá
sem o meu grito
e pasmem
sem saber o que é belo e bonito

3 comentários:

  1. hahah! gostei! me sinto um poco aflito di sabe que num soul sol eu que si sem ter na ponta do infinito, mas que bom que vos me mandai e expressai nosso conflito! :) obrigado amigo pelo sentimento descrito!

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  2. expressero muito bem sobre a ponta do infinito!
    parabéns pedro thomé adorei e acho q é bem filosófico só de pensar no fim do não fim

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  3. Viva Você Pedro!
    Cadê VocÊ? Vamos viver no infinito do prazer!!

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