sábado, 17 de julho de 2010

Ping Pong

Eram duas horas quando João percebeu que sua mãe estava vindo. Naquele momento, quis pular da janela. Mas Maia entrou salão adentro gritando, pois gostava de João. Jamais quis acordar sem tê-lo. Garoa, era mais velha do que uma bruxa. Bigorna. Era tudo menos linda. As curvas de sua filha, feia, piranha, cuja malícia não contribuía em nada. Católica, Maia não pode permitir que fosse concebível traição. Era mãe demais.
Assim foi impedir a morte daquele jovem. Eu gritei. Mas ouvi outro grito além das paredes e pude determinar a merda que fizera. Acordei puto. Onde estão os ladrões? Bastardos. Malditos, poderiam matar três bodes ao acordar. Aqueles cruzeiros me fariam muito bem. Um belo dia, chutei a cara de um torto. Bêbado, quis cuspir. Maia! Que entrou pela janela separando os brigões. Num átimo de reflexo, driblei Maia e derrubei João. Falei: venham! Roubei três bodes. Acordei. Rico.

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